O Clube

Os sinais estão à vista….

Retomamos a actualização regular deste site, cumprida a pausa anunciada para reorganização interna. O perfil é o mesmo, que tem sido distinguido por aqueles que nos acompanham, desde associados do Clube Português de Imprensa (CPI) aos vários interessados nas transformações vertiginosas que estão a ocorrer no mundo mediático e na actividade jornalística. 

Fundado em dezembro de 1980, o CPI nunca hesitou no caminho a seguir, ao pugnar pela credibilização do jornalismo e pela defesa de princípios e valores que continuam hoje a ser os mesmos, para qualquer profissional que não tenha chegado às redacções com o mero propósito de estabelecer contactos e ganhar notoriedade para servirem de alavancagem para outros voos. Na política ou noutros centros nevrálgicos de decisão. 

Um estudo realizado há anos, sob a chancela do ISCTE, já revelava essa tendência, detectada num inquérito promovido junto de uma amostra significativa de jovens jornalistas portugueses, então no activo. 

De facto, a profissão tornou-se mais precária e, por isso também, menos atractiva para uma boa parte dos recém-licenciados saídos das Faculdades, habilitados com um diploma com o qual ambicionam, naturalmente, não ter um simples passaporte para a incerteza.   

Com a deserção de jornalistas prometedores para outros desafios, conexos ou não com a comunicação especializada, as redacções ficaram mais pobres e a qualidade média do jornalismo começou a ressentir-se. 

Ninguém estranhará, por isso, que este site continue a ser um espaço de informação e de reflexão sobre os media, o jornalismo, e os jornalistas, combinando preocupações profissionais com o advento da Inteligência Artificial, a baralhar o funcionamento das redacções e a arquitectura da Informação futura. Nas redes sociais ou nos media. Os sinais estão à vista. 

A Direcção

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Opinião

Dinis de Abreu

Saber ler, escrever e contar…

Um estudo da OCDE, abrangendo 31 países e recentemente divulgado, revela que os portugueses levam a “lanterna vermelha” em matéria de literacia e cálculo, ficando muito abaixo da média aferida por aquela organização. Os resultados do inquérito penalizam fortemente os portugueses entre os...

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Manuel Falcão

Mudanças…

Quando as campanhas eleitorais das autárquicas e das presidenciais ganharem velocidade vão ter pela frente um horizonte mediático bem diferente do que existia no anterior ciclo eleitoral, com o consumo dos diversos meios cada vez mais fragmentado.   A primeira grande diferença tem a...

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Francisco Sarsfield Cabral

O “Economist” e a “revolta contra regulação“…

As regras e normas estatais multiplicam-se, infernizando a vida das empresas e das pessoas. Seria muito cómodo prescindir da política e deixar funcionar apenas o mercado. Mas seria desumano. O semanário britânico The Economist dedicou o seu último número à “revolta contra a regulação”....

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Breves

Jornais mais lidos do que revistas

Entre Janeiro e Dezembro de 2024, cerca de 5,6 milhões de portugueses contactaram com jornais ou revistas, de acordo com o estudo Bareme Imprensa, da Marktest, que analisa os hábitos de audiência...

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Agenda

A crise nos “media” e os seus ensinamentos

1. Quando o tema de fundo de um ensaio respeita aos media e ao jornalismo, o embaraço é o da escolha. Por onde começar? Pela crise que contamina o sector, com insolvências confirmadas em várias empresas editoriais com nome na praça? Pela precariedade crescente da profissão de jornalista,...

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Colectânea

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Tecnologia

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Cartoons do ano - World Press Cartoon





Foto do ano - World Press Photo


Mohammed Salem, Reuters