Quando os “media” acompanham mal os avanços tecnológicos
A era tecnológica está a ter um efeito devastador nos “media”: os modelos de negócio tradicionais tornaram-se obsoletos, forçando a imprensa a acelerar a sua transformação digital, e as redes sociais tornaram-se a principal fonte de informação para muitos cidadãos.
Mas, paradoxalmente, os títulos que conseguiram subsistir, e que se mantêm em circulação, publicam pouca informação de qualidade sobre as mudanças tecnológicas e sobre os seus efeitos na Humanidade, apontou o jornalista Miguel Ormaetxea num artigo publicado no “site” Media-tics.
De acordo com o autor, os avanços tecnológicos são tão rápidos que, por vezes, os próprios jornalistas ficam sobrecarregados.
Dito isto, o autor destacou alguns temas-chave, que, segundo o mesmo, deverão ser seguidos atentamente pela imprensa.
Segundo indicou Ormaetxea, o carro do futuro já está nas ruas, mas ainda não está a ser devidamente abordado pelos “media”. O autor refere-se a automóveis totalmente autónomos, eléctricos, de hidrogénio ou de célula de combustível.
A Inteligência Artificial é outro dos avanços a ter em conta. De acordo com o jornalista, o entendimento desta tecnologia cinge-se a um grupo restrito de especialistas. Cabe, assim, aos “media” informar sobre possíveis desenvolvimentos, que terão consequências extremas na história da Humanidade.
Dezembro 20
Por fim, o autor destaca o papel da física quântica. Para Ormaetxea, é crucial que os leitores saibam que a China está na vanguarda desta tecnologia.
Ormaetxea sublinha, ainda, que há muitos outros temas que podem ser abordados pela imprensa. Isto seria benéfico tanto para os “media”, como para a população.
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