Onde se recomendam novas regras para protecção dos jornalistas
Com o agravamento dos ataques aos profissionais de “media”, as redacções estão a alterar algumas das suas directivas éticas, para garantir a segurança dos seus colaboradores, notou Kelly McBride num artigo publicado no “site” do Instituto Poynter.
De acordo com a autora, as redacções recomendam, agora, que os jornalistas evitem utilizar indumentárias que os identifiquem enquanto colaboradores do sector mediático. O mesmo se aplica a veículos e material de reportagem, que não devem incluir logotipos das empresas de comunicação.
Neste sentido, as redacções alertam que pedir entrevistas pode ser arriscado, especialmente durante a cobertura de manifestações.
Assim, nestas circunstâncias, os profissionais devem estar sempre acompanhados, e observar os comportamentos dos cidadãos que pretendem entrevistar, evitando aqueles que mostrem sinais de antipatia perante os “media”.
Por outro lado, os jornalistas devem ter as respectivas credenciais, para mostrarem às autoridades, caso necessário.
Os fotojornalistas devem evitar, igualmente, situações de risco. Assim, sugere-se que estes profissionais captem imagens a partir de edifícios ou com uma câmara aérea. Se não houver essa possibilidade, o material de reportagem deve ser discreto.
O Instituto Poynter ressalva, ainda, que os jornalistas “freelancer” são o principal “grupo de risco”. Por isso, é recomendável que façam a cobertura de manifestações acompanhados por outros colegas de profissão.
Janeiro 21
É, igualmente, importante que, após recolherem os dados, os jornalistas verifiquem toda a informação levantada, para evitarem a disseminação de “fake news” nas redes sociais.
A autora do texto apela, ainda, a que os profissionais tenham em atenção a sua saúde mental, já que a cobertura mediática de determinados acontecimentos pode espoletar problemas do foro psicológico.
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