Jornalistas independentes em Hong Kong podem vir a ser expulsos
Os jornalistas estrangeiros radicados em Hong Kong podem vir a ser expulsos do território, caso “cruzem a linha” ao reportarem pedidos pela independência da região, advertiu Charles Ho, membro da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês.
“Se um jornalista promover apelos pela independência de Hong Kong, é óbvio que será expulso”, afirmou Ho, que é, também, chefe do grupo de imprensa de Hong Kong Sing Tao News Corporation. “Hong Kong continuará a gozar de liberdade de expressão e os jornalistas ainda serão capazes de reportar sobre questões de independência, mas não deverão ser vistos como motivadores da causa”.
Recorde-se que a China aprovou, recentemente, a lei de segurança nacional de Hong Kong, visando punir “actos de secessão, subversão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras para pôr em risco a segurança nacional”.
O documento exige, ainda, que o governo de Hong Kong reforce a “orientação, supervisão e regulamentação” da imprensa local.
O documento foi aprovado na sequência repetidas advertências do poder comunista chinês contra a dissidência em Hong Kong, abalada em 2019 por sete meses de manifestações em defesa de reformas democráticas e quase sempre marcadas por confrontos com a polícia, que levaram à detenção de mais de nove mil pessoas.
Julho 20
As autoridades chinesas criaram, também, um novo “gabinete para salvaguardar a segurança nacional”, ao qual concedeu amplos poderes “para fortalecer a gestão e os serviços” da imprensa estrangeira.
Em resposta à legislação, as bibliotecas da região semi-autónoma removeram já livros de figuras da pró-democracia.
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