Guia possível para jornalistas nas eleições norte-americanas
As eleições presidenciais norte-americanas estão a aproximar-se e os “media” têm reunido esforços para cobrir todos os acontecimentos relacionados com o sufrágio.
Contudo, o maior desafio para os jornalistas poderá surgir após o dia das eleições. Isto porque alguns cidadãos votarão por correio, o que pode levantar questões de falsificação. Além disso, Donald Trump tem vindo a afirmar que pedirá uma recontagem dos votos, caso perca para Joe Biden.
Assim, a “National Task Force on Election Crises” considera essencial que todos os jornalistas tenham um conhecimento aprofundado sobre todo o processo envolvente.
Como tal, a jornalista Sarah Scire reuniu, no “Nieman Lab”, uma lista de sugestões, para que os profissionais dos “media” consigam informar as audiências da forma mais exacta possível.
Segundo indicou Scire, Brendan Nyhan, um politólogo da Universidade de Dartmouth, recomenda que todos os jornalistas se preparem para o “pior cenário” e que pratiquem um discurso objectivo e isento, para não despertar pânico.
Outubro 20
Já o especialista Norman Ornstein considera que os profissionais devem familiarizar-se com os processos de contagem de votos e transmiti-los às audiências.
Além disso, Nyhan considera essencial que os “media” façam um plano para combater a desinformação, já que as figuras políticas estão propensas de prestar declarações falsas.
Os profissionais devem, ainda, recorrer a especialistas em processos eleitorais, em vez de pedirem entrevistas a membros partidários. Trey Grayson, um antigo Secretário de Estado do Kentucky, aconselhou os repórteres a identificar coordenadores eleitorais que possam fornecer contexto histórico, legal, e específico do Estado.
Ademais, os especialistas recomendam que os jornalistas memorizem o calendário eleitoral, até porque não há um vencedor garantido, até 20 de Janeiro de 2021, Dia da Inauguração.
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