Zuckerberg promete Facebook hostil à desinformação
Um pouco por todo o mundo, os cidadãos têm vindo a manifestar preocupação com a circulação de notícias falsas nas redes sociais e em “sites” de desinformação.
Os EUA não são excepção, já que os norte-americanos mostram-se, particularmente, preocupados com as “fake news” de índole política, em ano de eleições presidenciais.
Aliás, de acordo com o Digital News Report 2020, do Reuters Institute, grande parte dos americanos consideram que as redes sociais deveriam banir anúncios de campanhas eleitorais, já que estes podem conter informação falaciosa.
Esta situação levou Mark Zuckerberg a activar novas funcionalidades nas suas redes sociais, permitindo aos utilizadores bloquear conteúdo político. Até porque, nos EUA, cerca de 40% da população considera que o Governo é o maior responsável pela disseminação de notícias falsas. O mesmo acontece no Reino Unido.
O mesmo relatório indica, ainda, que o Facebook é considerado, pela maioria dos países, uma plataforma com acentuado nível de desinformação.
Junho 20
Recorde-se que, em 2016, o Facebook foi fortemente criticado por não ter impedido a desinformação que envolveu a campanha eleitoral nos Estados Unidos.
Em entrevista à BBC, o fundador da plataforma digital, Mark Zuckerberg, reconheceu que a empresa estava “atrasada” na luta contra as interferências registadas durante as presidenciais de 2016, mas garantiu “protecção integral” nas eleições deste ano.
“Os países vão continuar a tentar interferir e vamos continuar a assistir a problemas deste género, mas aprendemos muito desde 2016 e estou confiante de que poderemos proteger a integridade das próximas eleições”, afirmou.
Zuckerberg sublinhou, ainda, que, agora, a rede social está equipada com ferramentas para a remoção de “notícias falsas”.
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