Ainda segundo The Guardian, a estação Al-Jazeera  foi fundada pelo governo do Qatar como elemento da sua campanha de soft power em todo o mundo: 

“Esta questão põe o foco de atenção sobre as diferenças entre o serviço em língua inglesa da Al-Jazeera, que visa audiências por todo o mundo, e o canal em língua árabe, que frequentemente adopta um tom substancialmente diferente.” 

“O clip, que atraíu centenas de milhares de visualizações antes de ser apagado, foi divulgado pela AJ+, apontada aos jovens, que cria documentários de vídeo preparados para se tornarem ‘virais’ na rede social. Os vídeos na língua inglesa adoptam frequentemente uma atitude liberal em matérias como direitos LGBT, desigualdade racial e liberdade religiosa, mas tem havido menos escrutínio da produção dos vídeos em língua árabe criados pela AJ+.” 

Este vídeo dizia que, “tal como outros, os judeus enfrentaram uma política de perseguição sistemática, que culminou na Solução Final”. 

Mas prossegue sugerindo que, em virtude do acesso da comunidade judaica a “recursos financeiros e instituições dos media”, esta pôde “colocar um foco especial” sobre o sofrimento dos judeus, “sugerindo ainda  - segundo conta The Guardian -  que a ideologia do Estado de Israel foi influenciada pelos nazis”.  (...) 

“A Al-Jazeera está no centro da guerra por procuração, no Médio Oriente, entre o Qatar e os seus vizinhos do Golfo. Os Emiratos Árabes Unidos e a Arábia Saudita têm estado a fazer um bloqueio ao seu pequeno vizinho desde 2017, cortando importantes ligações aéreas e terrestres.” (...)

 

O artigo aqui citado, na íntegra em The Guardian.  Mais informação sobre a AJ+,  em Medium.com.