O livro, que levou "cerca de dois anos a ser preparado, até porque se colocou esta questão atual" da pandemia de covid-19, conta com contributos de universitários de várias instituições pelas quais o homenageado passou ao longo da vida, desde a Bélgica até às várias instituições em Portugal, desde "Porto, Coimbra, Universidade Nova, Escola Superior da Comunicação Social, Lusófona e de outras onde ele não passou, mas com figuras com as quais se cruzou".


O objectivo é fazer "uma homenagem em vida e assinalar este marco simbólico em que se retira da universidade pública", sublinhou.


Mário Mesquita, que é vice-presidente do Conselho Regulador da ERC desde 14 de dezembro de 2017, nasceu em Ponta Delgada, Açores, em janeiro de 1950.


Licenciou-se em Comunicação Social pela Universidade Católica de Lovaina e foi jornalista do “República” (1971-1975), director (1978-1986), director-adjunto (1975-1978) do “Diário de Notícias” (DN) e director do “Diário de Lisboa” (1989-1990).


Foi, também, provedor dos leitores do DN entre 1997 e 1998 e ajudou a criar a licenciatura em jornalismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, na qualidade de professor associado convidado e foi professor auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa.


Enquanto jornalista foram-lhe atribuídos vários prémios e é autor de oito livros sobre comunicação social.


A apresentação do livro contou com Guilherme d'Oliveira Martins, Jaime Gama, Carlos Guilherme Riley, Cláudia Henriques, Pedro Marques Gomes, Tito Cardoso e Cunha e também com a presença do homenageado.