A título de exemplo, três funcionários não identificados do canal Sputnik, financiado pelo governo russo, foram “capturados” pelas autoridades em Ancara, na sequência da cobertura de uma manifestação.

Os jornalistas do Sputnik foram libertados, no dia seguinte, sem que nenhuma acusação fosse formalizada, mas os ficheiros dos discos rígidos dos repórteres foram copiados pelas forças policiais.


O governo turco é um dos que mais persegue e prende jornalistas. Para além de correrem o risco de serem detidos, os jornalistas lidam com interferências diárias das forças policiais, que os impedem de cobrir determinados eventos e lhes confiscam o material de reportagem.

 

As detenções são realizadas, normalmente, na sequência da publicação de trabalhos e aos jornalistas não é apresentada nenhuma razão ou justificação.  Os profissionais são acusados, não poucas vezes, de fazerem propaganda para organizações ilegais ou terroristas.