Televisões chinesa e russa nos EUA declaradas órgãos de propaganda

A CGTN America, com sede em Washington, “dirige uma redacção normal, excepto quando se trata de trabalhos sobre a China - disseram quatro dos seus actuais ou anteriores empregados, que pediram anonimato para protegerem as suas carreiras”:
“Algumas reportagens, como a fuga da China, em 2012, do advogado activista Chen Guangchen, ou as manifestações de protesto em Hong Kong, em 2014, por eleições mais livres, só tiveram cobertura dias depois de haver notícias delas” - disseram três dos citados funcionários. (...)
“Empresas e outras organizações chinesas passaram a ser escrutinadas mais de perto à medida que se intensificou a guerra copmercial, incluindo os negócios que fazem para aquisição de firmas e tecnologia americanas. Algumas autoridades americanas advertem que essas empresas podem colocar risco de segurança.” (...)
“Ao contrário da campanha de influência russa, que tem o objectivo de dividir os americanos, o esforço de propaganda chinês procura mostrar o lado brilhante. Emissões recentes da CGTN America enalteciam a medicina tradicional chinesa e o crescimento económico da China, enquanto o seu site inclui um link para a sua cobertura sobre os ursos panda.”
“O esforço de influência da China pode parecer desajeitado, em comparação com o da Rússia, mas é bem financiado. Os media oficiais chineses investem pesadamente na sua publicidade junto de plataformas de redes sociais como o Facebook e Twitter - que são proibidas na China. O jornal de língua inglesa China Daily, um jornal estatal, paga anúncios em jornais americanos, incluindo The New York Times.” (...)
O artigo aqui citado, na íntegra em The New York Times