Assim, considerou Benton, os Estados Unidos continuam a incentivar a produção privada de conteúdos, e a criação de novas empresas jornalísticas, que se movem, sobretudo, por interesses comerciais.


Apesar de esta medida ser aplaudida pelos defensores do mercado livre, prosseguiu Benton, afigura-se que o panorama pode prejudicar os interesses dos cidadãos.


Isto porque, ao dependerem de investimentos de terceiros, as empresas jornalísticas privadas têm uma maior probabilidade de apresentarem conteúdos tendenciosos, e de cariz sensacionalista.


Por isso mesmo, Benton considera crucial que o governo norte-americano invista em emissoras públicas, como forma de oferecer informação fidedigna aos cidadãos, afastando-os das redes sociais e das “fake news”, e contrariando tendências de polarização.