Neste sentido, é possível que alguns leitores optem por apoiar a produção de conteúdo independente, com destaque para os “podcasts” e “newsletters” de “nicho”.


Quanto à publicação de conteúdos nas redes sociais, os editores manifestaram um menor interesse em partilhar notícias no Facebook e no Twitter, uma vez que procuram, agora, alcançar leitores através do Inatagram, do TikTok e do Youtube. Assistiremos, assim, a uma nova mudança no formato de vídeo.


A presença de conteúdos das redes sociais deverá, contudo, passar a contar com um maior nível de regulamentação, como forma de combater monopólios, e promover práticas favoráveis à concorrência.


É preciso, contudo, ter em conta que continua a haver entraves à introdução de novas tecnologias, com mais de 50% dos editores inquiridos a revelarem não ter rendimentos suficientes para adquirir novas ferramentas.


Isto resultará, potencialmente, numa maior disparidade no sector, uma vez que apenas as grandes editoras parecem ter a capaidade de apostar na inovação contínua.


O relatório aponta, igualmente, para as alterações do modelos de trabalho, uma vez que grande parte das redacções adoptaram um regime híbrido.


Leia o relatório original em Reuters Institute