Caso seja aprovado, o documento  faria com que as plataformas “on demand” tivessem que seguir normas semelhantes às da BBC. Assim, ironiza Benton, o Netflix teria que pagar 250 mil libras, sempre que o regulador britânico não gostasse de “uma fala da princesa Diana”.


Já no caso da Nigéria, o governo quer controlar tanto as plataformas de “streaming”, como as redes sociais.


Isto porque, de acordo com o ministro da Informação nigeriano, Lai Mohammed, o Estado tem a “responsabilidade de monitorizar os conteúdos” de todos os “media”, “incluindo o Twitter”.


Segundo indicou Benton, embora a medida da Nigéria pareça seguir uma lógica mais autoritária, a linha de raciocínio acaba por ser a mesma, já que, em ambos os casos, o governo passaria a exercer um maior controlo sobre os espaços de informação e entretenimento.


Benton defende, assim, que os cidadãos, tanto da Nigéria, como do Reino Unido, devem permanecer vigilantes, apesar do que possam sugerir os índices internacionais de democracia.