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Redes sociais e “media” nos EUA divergem sobre vacina para Covid-19
As redes sociais, embora úteis no combate à solidão em período de isolamento social, são prejudiciais para a literacia mediática da população, segundo um estudo do Pew Research Center.
De acordo com aquele “think tank” americano, os cidadãos que se informam através das redes sociais tendem a confiar menos nos jornalistas e a desvalorizar as reportagens dos “media”.
Além disso, aqueles que lêem notícias nessas plataformas mostraram-se mais ignorantes relativamente aos impactos do novo coronavírus, quando comparados com consumidores assíduos de jornais e de programas informativos.
Março 20
A título de exemplo, entre os consumidores de informação em redes sociais, apenas 43% afirmaram esperar uma vacina para a Covid-19 no prazo de um ano a um ano e meio, um intervalo de tempo que está em linha com o que tem sido avançado por vários investigadores e autoridades. Este número fica muito abaixo dos 77% registados entre os leitores do “New York Times”.
A questão sobre a origem do coronavírus indica, igualmente, maior desconhecimento ou desinformação entre os consumidores das redes sociais: 35% afirmaram que o vírus foi criado num laboratório e 1% considerou, mesmo, que a doença não existia.
Leia o artigo original no “Público”
