Plataformas digitais sujeitas a novas directivas comunitárias
A União Europeia vai reforçar algumas das suas directivas, de forma a obrigar grandes plataformas digitais, como Facebook ou Twitter, a removerem informações falsas.
Em concreto, a Comissão Europeia prevê, no seu plano de acção, “emitir orientações para o reforço do código de conduta sobre desinformação” na Primavera de 2021, bem como “estabelecer um enquadramento permanente para o controlo” dessas novas regras.
Assim, está previsto que o executivo comunitário possa “definir a forma como as plataformas, e outras partes interessadas relevantes, devem intensificar as suas medidas, para abordar as deficiências identificadas na avaliação do código de conduta sobre a desinformação”.
Além disso, “a Comissão criará um enquadramento mais sólido para o acompanhamento recorrente do código de conduta reforçado”, prevendo sanções para as plataformas digitais, que não cumprirem os objectivos estabelecidos.
As empresas tecnológicas deverão, por sua vez, “desenvolver instrumentos adequados de gestão de riscos e tomar medidas para proteger a integridade dos seus serviços contra a utilização de técnicas manipuladoras”.
Dezembro 20
Recorde-se que, no final de 2018, as plataformas digitais Google, Facebook, Twitter, Microsoft e Mozilla comprometeram-se, a combater a desinformação, através da assinatura de um código de conduta voluntário contra as ‘fake news’, um mecanismo de autorregulação.
A estas plataformas juntaram-se, recentemente, espaços de comércio electrónico como o eBay e a Amazon.
Porém, segundo fontes europeias, este enquadramento regulatório de base voluntária revelou-se “insuficiente nos últimos anos”.
Os vídeos de animação e grafismo digital parecem ter efeitos benéficos na apreensão da informação noticiosa por parte do público. Quem o diz é Mike Beaudet, repórter de investigação e...
A empresa de inteligência artificial (IA) Perplexity começou a partilhar as receitas da publicidade com as organizações de media suas parceiras, noticia a Press Gazette. O anúncio de que esta...
O verdadeiro negócio das redes sociais não são os serviços de envio e recepção de mensagens, partilha de informações e participação em fóruns que as plataformas disponibilizam aos seus...
Embora se definam apenas como plataformas tecnológicas, as redes sociais influenciam as opiniões pessoais. Os especialistas em comunicação, como Rasmus Kleis Nielsen, autor do artigo News as a...
De acordo com Carlos Castilho, do Observatório de Imprensa do Brasil, com o qual o CPI mantém uma parceria, o jornalismo enfrenta, actualmente, dois grandes desafios, nomeadamente,...
Num texto publicado no media-tics, o jornalista Miguel Ormaetxea, reflectiu acerca da receita de publicidade digital dos media, que, em grande parte, fica nas mãos de grandes empresas de tecnologia,...
Num texto publicado na revista ObjETHOS, um dos seus pesquisadores, Raphaelle Batista, reflectiu sobre o papel que o jornalismo teve no Brasil durante 2022, assim como o que deve ser mudado.
Batista...
O Journalism Competition and Preservation Act (JCPA), um projecto de lei que pretendia “fornecer um 'porto seguro' por tempo limitado para algumas organizações de notícias negociarem...
Algumas organizações criaram um novo guia, Dimensions of Difference, para ajudar os jornalistas a entender os seus preconceitos e a cobrir melhor as diferentes comunidades. Este projecto baseia-se...