Plataforma TikTok procura atrair o interesse de jovens leitores
A rede social TikTok está a transformar-se numa plataforma apelativa para os “media”, já que esta é uma aplicação popular entre a população mais jovem, e que conta com mais de 800 milhões de utilizadores em todo o mundo.
Com isto, alguns dos principais títulos internacionais -- “The Washington Post”, “USA Today”, BBC, “Cosmopolitan”, NBC News, Buzzfeed, “New York Post”, “Mail Online”, “the Sun”, Channel 4 News -- já aderiram a esta rede social, onde partilham os principais acontecimento do dia.
Por outro lado, algumas publicações proeminentes, como o “New York Times” e o “Financial Times”, ainda não têm uma conta activa nesta plataforma.
Perante estas diferenças, o “site” “Press Gazette” publicou uma análise, da autoria de William Turvill, sobre aquela rede social, apresentando os principais prós e contras da sua utilização.
Para este relatório, Turvill contou com a colaboração do jornalista Dave Jorgenson, que protagoniza os conteúdos para TikTok do “Washington Post”.
Em primeiro lugar, o autor sublinha que o TikTok tem um programa de remuneração para criadores de conteúdos. Além disso, aquela rede social permite a partilha de “hiperligações”, o que poderá chamar novas audiências para os “media”.
Ademais, a criação de vídeos para esta plataforma pode ser um bom mecanismo para reinventar o jornalismo.Aliás, Dave Jorgenson, do “Washington Post”, garante que os vídeos que cria para o TikTok têm contribuído para o interesse dos jovens em assuntos políticos.
Março 21
Por outro lado, ter sucesso no TikTok exige que os “media” estejam dispostos a fazer investimentos a nível de tempo, tecnologia e recursos humanos.
Além disso, algumas publicações consideram que a rede social ainda não tem acordos, suficientemente, apelativos para marcas de imprensa.
Ainda assim, é inegável que o TikTok tem vindo a incentivar o consumo noticioso pelas camadas mais jovens da sociedade.
E, com o crescimento que tem vindo a registar nos últimos meses, esta rede social poderá estabelecer-se ao nível de “players” mais antigos e estabelecidos, como o Facebook e o Twitter.
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