Além disso, notaram as investigadoras, o governo de Bolsonaro lançou várias campanhas de “marketing”, descredibilizando as análises dos “media” e da comunidade científica, e focando-se no “número de recuperações da doença”.


As autoras ressalvam, da mesma forma, que tudo isto foi reforçado por um “ecossistema de desinformação”, que tem vindo a contribuir para a polarização da sociedade, e para ridicularização de diversas instituições nacionais e internacionais.


Conforme alertaram as investigadoras, chegou-se, agora, à conclusão de que este tipo de manipulação, baseada em sentimentos de medo e ansiedade, “fragiliza as pessoas e leva-as a acreditar em curas mágicas e teorias da conspiração, ou a encontrarem apoio no fundamentalismo religioso”.


Ainda assim, muitos destes mecanismos ideológicos estão ainda por ser analisados, e continuam a minar a relação de confiança entre os cidadãos, a ciência e os “media”.