Os sete factores de confiança são apresentados por ordem decrescente de valorização atribuída, como segue:

  1.  -  Equilíbrio (77,8%)  -  Vem mencionado no topo da lista de desejos expressos pelos leitores entrevistados. Muitos entendem que o jornalismo deve reflectir uma diversidade de opiniões. Outros defendem que os jornalistas devem manter as suas próprias opiniões separadas do trabalho que fazem. Outros ainda explicam que cultivam a sua própria dieta equilibrada de notícias lendo jornalismo de múltiplas fontes.
  2. Honestidade (71,9%)  -  Os leitores não querem ser enganados. Querem encontrar uma atribuição clara dos conteúdos e franqueza a respeito de conflitos de interesses da parte dos jornalistas ou das suas fontes. Também não querem detalhes exagerados ou sensacionalistas.
  3. Profundidade (46,9%)  -  As pessoas valorizam o jornalismo que dá o contexto da história, indo mais longe do que os factos evidentes, para ajudar os leitores a compreenderem como encaixam num contexto mais amplo.
  4. Proximidade aos leitores (23,5%)  -  Os consumidores de notícias querem desenvolver a sua própria opinião. Não querem que se lhes diga o que devem fazer. E valorizam a informação que os ajuda a tomar decisões.
  5. Profissionalismo e boa reputação (22,2%)  -  Os leitores valorizam a sensação de que um conteúdo é de alta qualidade e preocupam-se com a reputação do jornal que lêem, mantendo lealdade aos que seguem há mais tempo.
  6. Simplicidade (12,3%).
  7. Relevância (6,2%).

O estudo aqui citado destaca ainda outros pontos, como a presença de verificação de factos, a distinção explícita entre o que é notícia e o que é opinião, e a transparência.

 

Mais informação na Red Ética da FNPI e o estudo citado, no Instituto Reynolds de Jornalismo.