Da mesma forma, a jornalista destaca que os provedores estabelecem uma “relação com as audiências e destacam a importância do jornalismo de confiança, num mundo poluído com desinformação”.


Neste sentido, English acredita que os “ombudsman” devem, igualmente, passar a abraçar novos desafios.


“Os provedores podem -- e devem -- fazer mais. Poderão garantir a diversidade e a inclusividade do jornalismo, alinhando-se aos ideais de uma democracia liberal”.


“Prevejo que este trabalho essencial pode fazer parte das funções de um provedor, se o papel for mandatado para proporcionar uma forte independência, poderes proactivos, robustos e alguma autoridade executiva... Este editor teria poderes para questionar o 'status quo' do jornalismo e os padrões profissionais”, continuou.


Assim, English incentiva todos os jornais a indigitar um “ombudsman”, de forma a garantir o compromisso com os ideais jornalísticos e acompanhar a revolução dos “media”, na era digital.


Benton reitera estas considerações, sugerindo que estes profissionais deixem de ser provedores e passem a assumir-se como “editores para o público”.