Onde se revela a história dos “Pentagon Papers” 50 anos depois
A reportagem sobre os “Pentagon Papers”, publicada em 1971 no “New York Times”, continua a ser considerada, por muitos, o maior “furo” jornalístico de todos os tempos.
Agora, quase 50 anos após a publicação da peça do jornalista Neil Sheehan, ficou a conhecer-se a verdadeira história do acesso aos documentos.
Sheehan morreu, no início de Janeiro, aos 84 anos, devido a complicações da doença de Parkinson. Ao longo da sua carreira, recusou-se a pormenorizar a missão. Contudo, em 2015, aquele profissional aceitou sentar-se com outro repórter do “NYT”, e contar alguns segredos, que só deveriam ser revelados após a sua morte.
Até agora, sabia-se que Sheehan havia contado com a colaboração de Daniel Ellsberg, um ex-analista do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que tinha fotocopiado, ilicitamente, 7 mil páginas sobre o envolvimento político e militar dos EUA no Vietname, entre 1945 e 1967.
Contudo, ficou por mencionar que, na verdade, Ellsberg nunca “ofereceu” os papéis a Sheehan, permitindo, apenas, que o jornalista os consultasse num apartamento, e os reproduzisse no “NYT”.
Posto isto, o repórter esperou que Ellsberg saísse do apartamento, para levar os documentos clandestinamente.
Janeiro 21
Depois, começou a fotocopiar os papéis um pouco por todo o país.
Assim que terminou a missão, Sheehan comprou um bilhete de avião a mais, e utilizou-o para transportar os “Pentagon Papers”, presos ao assento.
Chegado a Nova Iorque, o jornalista entregou a documentação ao editor, e trabalhou com uma equipa de repórteres, que se dedicou a sintetizar 7 mil páginas de informação.
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