Por isso mesmo, prosseguem os especialistas, os jornais devem procurar servir todos os membros da sociedade, esquecendo os mercados de nicho. Assim,  os jornalistas são aconselhados a rejeitar conselhos sobre a individualização dos artigos noticiosos. 


“O jornalismo que, simplesmente, assume os conceitos económicos e a narrativa das corporações digitais, incluindo a individualização padrão como um conceito de distribuição, não está a cumprir o seu papel na sociedade”, dizem.


Ou seja, a eficiência económica não é critério suficiente para garantir a qualidade jornalística.


Os autores alertam, ainda, para a necessidade de redigir artigos de confiança para todos os formatos, incluindo as redes sociais, onde os critérios do jornalismo são, muitas vezes, ignorados pela audiência. 


Neste contexto,  Schultz e Günther recordam que a velocidade de publicação não é o elemento mais importante de uma título“online”, mas sim o nível de confiança dos seus conteúdos.