O “New York Times” padece do “síndrome Twiter”
“Não é tudo culpa do Twitter, mas o Times pode estar a ser estúpido na forma como responde à indignação dos leitores, e a história dos denunciantes é um bom exemplo disso”, afirma o autor , que salienta ainda as preocupações levantadas pelos advogados do denunciante, no que respeita à publicação de pormenores que poderão levar à sua identificação, e colocar “esse indivíduo numa situação muito perigosa, não apenas no seu ambiente profissional, mas também no que toca à sua segurança pessoal.”
Por outro lado, a reacção dos leitores no Twiter à história sobre como os “eleitores indecisos” reagiriam à abertura de um processo de impeachment, está a suscitar não pouca controvérsia na rede social.
O problema, porém, é que a história nunca pretendeu ser sobre “eleitores indecisos”, mas antes sobre “eleitores” de todas as faixas partidárias. Uma análise rápida, revela, porém, que o trabalho foi limitado à inquirição de cinco republicanos, cinco democratas, um independente e um outro cuja afiliação não foi especificada.
Julie Bloom, vice-editora nacional do New YorkTimes, declarou que o artigo “não estava focado nos eleitores indecisos. Estamos orgulhosos da história que publicamos por captar as vozes de todo o espectro dos eleitores americanos”.
Promover no Twiter, uma discussão superficial, apressada e extremista que, logo se torna contaminada por informações erradas ou incompletas, não será o modo mais correcto para uma das redacções mais importante da América responder à polémica causada pelas duas notícias que publicou.
Mais informação na Columbia Journalism Review