A primeira “camada” relacionava-se com as “missões críticas”, como garantir a publicação de todos os conteúdos. A segunda “camada” prendia-se com as subscrições, “marketing”, e notificações “push”. A terceira tinha que ver com as caixas de comentários, publicidade e análise de dados.


Estabelecidos os objectivos, a equipa começou a testar a viabilidade e maturidade dos  sistemas já existentes, de forma a atribuir funções às restantes equipas de engenharia do
“NYT”.


Contudo, este processo foi dificultado pela falta de recursos, bem como pela pandemia de covid-19, que obrigou os profissionais a desempenharem as suas funções em regime de tetrabalho, sem a possibilidade de contacto presencial com os restantes colegas.


Ainda assim, os engenheiros desenvolveram diversos “testes de stress”, como forma de avaliar a "performance" dos diferentes sistemas em períodos de grande fluxo de audiência.


As equipas preparavam-se, assim, para as eleições presidenciais de 2020, cujo conteúdos informativos adivinhavam um número de leitores sem precedentes. 


Segundo notaram os autores do artigo, a publicação da investigação sobre as informações fiscais do ex-presidente Donald J. Trump, em 27 de Setembro de 2020, proporcionou um verdadeiro “teste de stress” aos sistemas do “NYT”, uma vez que esta peça conquistou o interesse de milhares de cidadãos.


De acordo com os articulistas, a maioria dos sistemas aguentou o tráfego, mas registaram-se algumas falhas operacionais.


Com isto, os engenheiros conseguiram estabelecer novos guias de trabalho e assegurar, posteriormente, o funcionamento do “site” durante o último processo eleitoral.