Guillermo Mordillo começou a desenhar aos treze anos de idade, estudando ilustração e tendo como primeiro emprego uma agência de publicidade em Lima, no Peru. 

A partir dos 28 anos encontra-se em Nova Iorque, tendo conseguido um contrato para na Paramount, que lhe encomendou que desenhasse os movimentos de Popeye para o cinema: 

Segundo o Jornal de Notícias, “os famosos estúdios de cinema estavam a atravessar uma grave crise económica e, na altura, para contornarem a situação, optaram por fazer uma espécie de animação do popular boneco, na qual apenas as expressões do rosto e dos braços tinham movimento”. 

Mais tarde, já em Paris, viveu de “desenhos com que personalizava cartões de visita”. 

As suas ilustrações na Paris Match foram a porta de entrada para uma carreira global. Os seus cartoons foram posteriormente reproduzidos pela revista alemã Stern e, depois disso, em publicações de todo o mundo. 

Ao longo das várias entrevistas que deu, sempre afirmou que o seu processo de criação era muito intuitivo. No seu trabalho, há dois temas dominantes: o futebol e os animais. 

Já consagrado, dividiu a sua vida entre Paris e Maiorca. Entre as distinções que lhe foram atrubuídas contam-se o Prémio Phoenix de Humor (1973), o Prémio Criança Amarela (1974) e o Prémio Nakanoki (1977); foi também o cartonista do Ano do Salão Internacional de Cartoons de Montreal (1977) e recebeu a Palma de Ouro de San Remo. 

 

Mais informação no Observador  e no JN.  
O site de Mordillo.