Militares birmaneses aproveitam TikTok para ameaçar cidadãos
A rede social TikTok está a ser utilizada pelos militares do Myanmar (antiga Birmânia) para aterrorizar os cidadãos que participam em manifestações pró-democracia.
De acordo com o “Guardian”, estes conteúdos incluem vídeos de militares birmaneses que ameaçam assassinar aqueles que se manifestarem contra o golpe de Estado.
O jornal refere, ainda, que, neste âmbito, foi adicionada uma faixa de música à biblioteca do TikTok, com intimidações bélicas.
Além disso, muitos dos militares birmaneses estão a utilizar as “hashtags” de celebridades na rede social, de forma a atraírem mais visualizações.
Perante este cenário, algumas organizações internacionais apelaram à rede social que bloqueasse este tipo de conteúdo e que condicionasse a actividade dos militares na plataforma.
A título de exemplo, a fundadora da organização Women 's Peace Network, Wai Wai Nu, acusou a plataforma de ter dado um “livre passe” às forças militares. “Será que vamos deixar que esta rede social permita que os criminosos manipulem agendas e organizem actividades para ameaçar a segurança pública?”, indagou.Da mesma forma, Htaike Htaike Aung, directora do Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Myanmar, referiu que o TikTok deverá reportar o conteúdo que viole as directrizes da rede social.
Março 21
Aung sugeriu, ainda, que a rede social contratasse “fact-checkers”, para prevenir que a plataforma seja utilizada para actividades prejudiciais.
Esta rede social, que surgiu na China, reagiu, entretanto, a estes apelos, garantindo que está a trabalhar de forma a “promover um ambiente seguro para a comunidade”.
Os vídeos de animação e grafismo digital parecem ter efeitos benéficos na apreensão da informação noticiosa por parte do público. Quem o diz é Mike Beaudet, repórter de investigação e...
A empresa de inteligência artificial (IA) Perplexity começou a partilhar as receitas da publicidade com as organizações de media suas parceiras, noticia a Press Gazette. O anúncio de que esta...
O verdadeiro negócio das redes sociais não são os serviços de envio e recepção de mensagens, partilha de informações e participação em fóruns que as plataformas disponibilizam aos seus...
Embora se definam apenas como plataformas tecnológicas, as redes sociais influenciam as opiniões pessoais. Os especialistas em comunicação, como Rasmus Kleis Nielsen, autor do artigo News as a...
De acordo com Carlos Castilho, do Observatório de Imprensa do Brasil, com o qual o CPI mantém uma parceria, o jornalismo enfrenta, actualmente, dois grandes desafios, nomeadamente,...
Num texto publicado no media-tics, o jornalista Miguel Ormaetxea, reflectiu acerca da receita de publicidade digital dos media, que, em grande parte, fica nas mãos de grandes empresas de tecnologia,...
Num texto publicado na revista ObjETHOS, um dos seus pesquisadores, Raphaelle Batista, reflectiu sobre o papel que o jornalismo teve no Brasil durante 2022, assim como o que deve ser mudado.
Batista...
O Journalism Competition and Preservation Act (JCPA), um projecto de lei que pretendia “fornecer um 'porto seguro' por tempo limitado para algumas organizações de notícias negociarem...
Algumas organizações criaram um novo guia, Dimensions of Difference, para ajudar os jornalistas a entender os seus preconceitos e a cobrir melhor as diferentes comunidades. Este projecto baseia-se...