Jornalistas querem maior controlo de “fake news” no Facebook
A maioria dos jornalistas, que tem vindo a cobrir a pandemia, acredita que as plataformas do Facebook são as maiores fontes de desinformação sobre o covid-19, aponta um estudo do “Pandemic Project”.
De acordo com aquele relatório, cerca de 66% dos profissionais inquiridos não confiam no acção “anti fake news” da empresa de Mark Zuckerberg e consideram que a equipa deveria trabalhar com mais afinco para eliminar “teorias de conspiração” das plataformas Facebook, Instagram e Whatsapp.
O estudo aponta, ainda, que, segundo os profissionais dos “media”, os governos são a segunda maior fonte de desinformação, quando o tema é a pandemia.
Neste contexto, outras plataformas “online” -- como o YouTube, o Twitter e o Google Search -- foram, igualmente, mencionadas por um número substancial de jornalistas.Desta forma, os jornalistas consideram essencial que as empresas de tecnologia exerçam um maior controlo sobre a desinformação, já que este tipo de conteúdos “mina” a confiança das audiências nos “media”.
Outubro 20
"Os primeiros resultados do nosso inquérito em língua inglesa são, simultaneamente, assustadores e perturbadores", disse, em declarações ao “Guardian”, a directora do “Pandemic Project”, Julie Posetti. "Com base numa análise de 1.406 inquéritos, realizados durante a primeira vaga da pandemia, podemos concluir que muitos dos jornalistas que cobriam esta história, estavam, claramente, a ter dificuldades no exercício das suas funções”.
Recorde-se que o jornalismo foi um dos sectores profissionais mais afectados no quadro da pandemia, já que, com a diminuição das receitas publicitárias e de circulação, várias publicações viram-se forçadas a dispensar parte da equipa ou, em casos mais extremos, a fechar as portas.
O Observatório Social para a Inteligência Artificial e Dados Digitais da Universidade Nova de Lisboa considera que é importante “antecipar necessidades futuras” e que, para tal, devem ser...
“A crise da deportação em massa de imigrantes ilegais nos Estados Unidos tornou os pouco mais de 560 projectos informativos, que atendem a comunidades hispânicas norte-americanas, exemplos...
A International Fact-Checking Network (IFCN), do Poynter Institute, anunciou os beneficiários das suas subvenções ENGAGE, ao abrigo do Global Fact Check Fund. A quantia de 2 milhões de dólares...
Embora se definam apenas como plataformas tecnológicas, as redes sociais influenciam as opiniões pessoais. Os especialistas em comunicação, como Rasmus Kleis Nielsen, autor do artigo News as a...
De acordo com Carlos Castilho, do Observatório de Imprensa do Brasil, com o qual o CPI mantém uma parceria, o jornalismo enfrenta, actualmente, dois grandes desafios, nomeadamente,...
Num texto publicado no media-tics, o jornalista Miguel Ormaetxea, reflectiu acerca da receita de publicidade digital dos media, que, em grande parte, fica nas mãos de grandes empresas de tecnologia,...
Num texto publicado na revista ObjETHOS, um dos seus pesquisadores, Raphaelle Batista, reflectiu sobre o papel que o jornalismo teve no Brasil durante 2022, assim como o que deve ser mudado.
Batista...
O Journalism Competition and Preservation Act (JCPA), um projecto de lei que pretendia “fornecer um 'porto seguro' por tempo limitado para algumas organizações de notícias negociarem...
Algumas organizações criaram um novo guia, Dimensions of Difference, para ajudar os jornalistas a entender os seus preconceitos e a cobrir melhor as diferentes comunidades. Este projecto baseia-se...