Jornalistas portugueses preocupados com restrições em Macau
Nas últimas semanas, os jornalistas portugueses em Macau começaram a mostrar-se preocupados perante as novas regras impostas aos colaboradores dos “media” de língua portuguesa e inglesa na Teledifusão de Macau (TDM), que foram informados de que não deverão divulgar opiniões contrárias às políticas da China.
Em declarações ao jornal “Público”, Catarina Domingues, ex-colaboradora daquele operador público, assumiu-se ansiosa perante a imposição de “mordaças” aos jornalistas daquele território.Esta jornalista integra um grupo de profissionais portugueses que tem vindo a denunciar pressões no interior das redacções, bem como a “apatia e o silêncio nos meios de comunicação social e do público em geral”.De acordo com estes profissionais, este cenário foi proporcionado pelos últimos acontecimentos em Hong Kong, onde tem havido manifestações pró-democracia e consequentes restrições à imprensa.Um dos jornalistas lembrou ao “Público”, sob anonimato, que, “como é hábito nas ditaduras, as pessoas que defendem princípios básicos de liberdade estão a ser catalogadas como activistas. Primeiro foram os comentadores - académicos, advogados, professores, etc. - , agora são os jornalistas”.E, apesar da Lei Básica de Macau prever a liberdade de imprensa, uma outra profissional portuguesa disse ao “Público” que a “liberdade foi-se perdendo com o tempo e com os ventos políticos”.Em Portugal o Sindicato dos Jornalistas já veio manifestar "enorme preocupação" e "solidariedade" para com os jornalistas de língua portuguesa e inglesa da TDM.
Março 21
Também a antiga presidente da Associação de Jornalistas de Macau e hoje "freelancer", Connie Pang, assumiu que as pressões e controlo existem há mais de uma década e que, por várias ocasiões, editores ou directores receberam chamadas de membros do governo a queixarem-se de artigos, o que, em alguns casos, resultou em peças censuradas.
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