Na classificação da liberdade de imprensa, estabelecida anualmente pelos RSF, figurava apenas Hong Kong, que chegou a ser considerado um bastião da liberdade de imprensa, mas caiu do 18.º lugar, em 2002, para 80.º em 2020, enquanto a China continental está em 177.º lugar.


O responsável dos RSF na Ásia acrescentou que a TDM pode converter-se num “órgão de propaganda” da China, devido à “censura da direcção”.


Em comunicado, os Repórteres Sem Fronteiras condenaram,  igualmente, “a interferência editorial da direção das emissoras públicas de Hong Kong e Macau”, considerando que a sua independência estava “ameaçada pela censura da administração”.


O chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, reagiu, entretanto, às denúncias dos jornalistas e à decisão dos RSF, afirmando que “o Governo não apertou o controlo dos meios de comunicação social”.


A TDM é uma empresa pública e um meio de comunicação local, acho que todos os meios de comunicação social amam a pátria e Macau, de certeza. Não foram dadas novas indicações”, adiantou.