Perante este cenário, os jornalistas deixaram de se identificar como tal e tentam misturar-se com o resto dos manifestantes.


Ainda assim, a utilização de material de reportagem pode denunciá-los. 

Por outro lado, os militares têm vindo a utilizar os meios de comunicação para disseminar propaganda, enquanto fiscalizam os telemóveis dos cidadãos, para garantir que estes não captam nenhum vídeo ou fotografia.


“Se encontrarem imagens vamos presos”, denunciou U Myint Kyaw, antigo secretário do Myanmar Press Council.


Um dos representantes da junta militar afirmou, entretanto, que os jornalistas deveriam evitar comportamentos que os pusessem em risco.


“Apenas os jornalistas podem decidir se vão ou não ser detidos”, disse o general  Zaw Min Tun. “Se as suas acções violam a lei, vão ser presos”.