Segundo apontou o “Foreign Policy”, surpreendentemente, estas iniciativas não têm sido alvo de repressão governamental, o que pode ser justificado com alguns factores.


Em primeiro lugar, o presidente cazaque, Kassym-Jomart Tokayev, que assumiu funções em 2019, diz ser um reformista, que quer afastar-se de medidas autoritárias e repressivas.


Além disso, o governo parece estar ciente do descontentamento generalizado, pelo que poderá estar a permitir o funcionamento destes novos serviços noticiosos para “aliviar alguma pressão”.


Ainda assim, a presidência de Kassym-Jomart Tokayev não está isenta de delitos contra a liberdade de imprensa, já que as autoridades continuam a perseguir a deter jornalistas, o que significa que os canais independentes poderão acabar em breve.


Até lá, a internet continua a ser um ambiente flexível e menos regulado, que permite sonhar com um futuro mais aprazível para a imprensa nacional.


O Cazaquistão encontra-se em 155º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre 180 países.