Foi, aliás, graças a este método que as primeiras revistas femininas, como a “Cosmopolitan”, vingaram no mercado, na década de 1920.


“Numa altura em que o jornalismo está em risco, precisamos de colaboradores que saibam valorizá-lo, através de estratégias financeiras sustentáveis”, sublinhou Gordon.


Ademais, perante a alteração do modelo de negócio tradicional, os “media” têm vindo a modificar o seu “modus operandi”, consoante os comportamentos e necessidades dos consumidores. Isto comprova que, tal como qualquer outro produto, os jornais são obrigados a adaptar-se.


Da mesma forma, já existem metodologias comprovadas, que permitem transformar o jornalismo “online” num negócio lucrativo. A saber: “Design centrado no Humano”, “software ágil” e investimento de forma incremental.


Gordon destaca, ainda, o facto de estarem a surgir novos postos de trabalho nos “media”, para que se possa pensar na criação de novos conteúdos, consoante as exigências de mercado, e os critérios jornalísticos.


Por fim, o autor recorda que a maioria das empresas ainda não definiu um “caminho”, pelo que ainda há trabalho a desenvolver no campo comercial.