Jornal americano com mais de 200 anos torna-se digital aos poucos

Em declarações ao semanário Pittsburgh Current, da mesma cidade, Joe Pass Sr. afirma:
“Faço este trabalho há meio século, e eles são os piores proprietários que já conheci. Nunca vi nada como isto.”
Critica também o modo como a administração “continua a ser evasiva sobre a data em que vai acabar de vez a edição impressa, outro exemplo de falha de comunicação”:
“Tenho trabalhado com eles durante estes dois anos, e nunca foram honestos na sua relação com os empregados. Fazem o que querem, recusam-se a responder a perguntas e gastam milhões numa empresa anti-sindical”. (...)
Por seu lado, Steve Hallock, professor de jornalismo na Point Park University, afirma não estar surpreendido pela decisão do Post-Gazette de fasear o fim da sua edição impressa, admitindo que se trata de uma medida “puramente financeira” e não baseada nas necessidades dos seus leitores:
“Estou realmente desapontado, porque milhares de leitores dependem deste jornal todos os dias. (...) Eles confiam no jornal em papel para se informarem, e não sei mesmo para onde irão.” (...)
O Pittsburgh Post-Gazette foi um dos jornais americanos distinguidos com o Prémio Pulitzer de 2019, pela sua reportagem do atentado contra a Sinagoga “Árvore da Vida”, confirme aqui démos conta.
Mais informação no Pittsburgh Current e na newsletter do Poynter Institute.