Posto isto, António Costa notou que, ainda hoje, Pinto Balsemão “continua a acalentar a ambição nunca terminada de haver sempre uma democracia e uma liberdade cada vez mais sólidas, profundas, vividas e participadas”.


Considerado um dos principais impulsionadores da imprensa independente em Portugal, Francisco Pinto Balsemão começou a sua carreira jornalística em 1961, quando assumiu a chefia de redacção da revista “Mais Alto”, órgão de comunicação da Força Aérea Portuguesa.


Mais tarde, em 1963, passou a integrar o "Diário Popular". Posteriormente, afastado do “Diário Popular”, lançou, em 1973, o semanário “Expresso”, inspirado nos semanários que se publicavam noutros países da Europa. 


Após o 25 de Abril de 1974, ao lado de Francisco Sá Carneiro e Joaquim Magalhães Mota, Pinto Balsemão fundou o Partido Popular Democrático (PPD), actual PSD.


Com a morte de Sá Carneiro em 1980, Pinto Balsemão passou a ocupar o cargo de primeiro-ministro até 1983.


Agora, os principais feitos de Pinto Balsemão podem ser revisitados no livro "Memórias”, no qual o accionista maioritário da Impresa prometeu abrir as portas “das empresas familiares, do Diário Popular, do Expresso, da SIC”, apresentar “os meandros da política – no seu melhor e no seu pior –, desde a aventura da Ala Liberal e o PSD, até hoje, não esquecendo alianças e traições.”


Francisco Pinto Balsemão foi um dos fundadores, há quarenta anos, do CPI -- Clube Português de Imprensa.