Quando surgem assuntos complexos, é necessário utilizar palavras e frases mais curtas. De igual forma, os parágrafos devem ser pouco extensos. Assim, será mais fácil para o leitor acompanhar o ritmo da informação. “Quanto mais sinais de stop, melhor”.  Construir gráficos poderá, ainda, ser uma boa maneira de simplificar a leitura. As citações só deverão ser utilizadas se contribuírem para a clarificação do conteúdo.


A utilização de jargão deve, de igual forma, ser evitada. É importante não assumir que todas as pessoas têm o mesmo conhecimento e compreender que alguns “dialectos” lhes podem ser estranhos. Caso seja, absolutamente, necessário utilizar esses termos, o jornalista deverá ter o cuidado de os traduzir.


Para que os consumidores se interessem pelas notícias e procurem envolver-se nos acontecimentos, poderá ser interessante dar exemplos ilustrativos e explicar de que forma a informação é aplicável no dia-a-dia. Os “contos” são, igualmente, apreciados, mesmo que em miniatura, já que criam experiências.


Revelar “segredos” poderá, também, ser uma estratégia interessante, já que o leitor fica com a sensação de que aprendeu algo, realmente, útil e exclusivo.


A autora relembra, também, que o  trabalho como jornalistas não passa, apenas, por despejar dados, mas, ainda, assumir a responsabilidade de estimular os leitores, para que estes entendam os temas mais relevantes de interesse público.