Estes grupos referem que o projecto permitirá “construir um melhor ecossistema digital para anunciantes, leitores e editores”, garantindo o financiamento de um jornalismo de qualidade perante o duopólio Google – Facebook. 

Segundo Media-tics, que aqui citamos, “o acordo não contempla qualquer tipo de sinergias no que se refere aos conteúdos nem produzirá um intercâmbio de dados”: 

“Os três grupos editoriais vão manter os seus próprios dispositivos de venda e The Ozone Project vai ser dirigido como um negócio independente.” (...) 

“As negociações entre os editores britânicos para lançar uma proposta conjunta de venda de inventário publicitário começaram em 2016. O Daily Mail Publisher DMD Media foi o primeiro grupo a retirar-se do chamado Project Juno, em Janeiro de 2017, ao qual se seguiu o Trinity Mirror (hoje chamado Reach). Os editores que fazem parte de The Ozone Project acreditam que brevemente venham juntar-se a eles outros editores de qualidade.” (...) 

Também em França já existem duas alianças de editores. La Alliance Gravity reune 150 títulos de 25 grupos de media e chega diariamente a mais de metade dos utentes da Internet (tendo sido lançada por Les Echos, Le Parisien e Lagardère Active). Por seu lado, a Skyline uniu Le Monde e Le Figaro para dar aos anunciantes uma “resposta mais ágil”, por meio de uma ferramenta de gestão comum. 

À semelhança do que sucede com The Ozone Project, estes meios não partilham os dados dos seus utentes.

 

Mais informação em Media-tics, que cita, entre outros meios, a PressGazette