Esta visão negativa sobre o mercado de trabalho adensa-se, ainda mais, se tivermos em conta que as expectativas de encontrar um novo emprego na área reduziram significativamente. 


De acordo com os mesmos dados, 15,5% dos jornalistas inquiridos disseram que a sua situação laboral se alterou, sendo que em 11,1% dos casos se fala de processos relacionados com o” lay-off”. Os profissionais mais afectados (74%) auferem menos de mil

euros mensais.


A generalidade dos jornalistas inquiridos ressalvou, também, uma alteração profunda nas suas rotinas produtivas. Com a declaração do estado de emergência, 59,9% dos jornalistas passou a trabalhar a partir do seu domicílio. 


O teletrabalho implicou, também, adaptações ao uso das tecnologias para o contacto com as fontes e para o tratamento da informação. O telefone foi o meio mais utilizado, ainda que o recurso a plataformas de videoconferência tenha aumentado.


O confinamento limitou, ainda, a possibilidade de saída dos jornalistas. Se antes da pandemia apenas 10,3% dos jornalistas dizia não sair habitualmente em trabalho de reportagem, esse número passou para 30,1%.


Quanto aos temas abordados pelos jornalistas, 35,3% disseram que a pandemia ocupou 75% do seu trabalho.


Consulte o relatório original em polobs.pt