Como forma de garantir a sua continuidade deste título, os responsáveis optaram por deixar de aceitar qualquer tipo de apoio financeiro, por receio de que as contas do jornal fossem congeladas, à semelhança do que aconteceu com o “Apple Daily”.


“Temos dinheiro suficiente para continuar a operar nos próximos nove ou doze meses. Se for necessário, voltaremos a pedir ajuda aos cidadãos”, disse, em Junho, aquela publicação, citada pelo “Guardian”.


Agora, as crescentes restrições à actividade livre da imprensa de Hong Kong estão a preocupar diversas associações de defesa de jornalistas, que passaram a vigiar, de perto, as condições a que os profissionais dos “media” estão sujeitos.


Além disso, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, passou a integrar, recentemente, a Lista de Predadores da Imprensa, publicada, todos os anos, pelos Repórteres sem Fronteiras.