O Correio da Manhã mantém o seu lugar de líder destacado de vendas, com 81.744 exemplares por dia, número que significa, no entanto, uma quebra de 7,8% em comparação com a sua média de 88.670 no mesmo período do ano anterior. 

O segundo diário mais vendido continua a ser o Jornal de Notícias, embora com uma quebra de 7,1%, tendo descido de uma circulação impressa paga de 46.177 para 42.897 exemplares por dia. 

O terceiro lugar é do Público, com 17.700 exemplares vendidos por dia  - e, neste contexto, com a quebra menos acentuada: perdeu apenas 1,9%, tendo descido dos 18.038 do ano passado. 

O Diário de Notícias, que iniciou o ano como título diário mas passou a ser publicado exclusivamente aos domingos nos últimos dois meses do período em análise (mantendo a edição online), regista uma quebra de 16,4%, passando de 10.168 exemplares vendidos por edição para os 8.498 exemplares/edição. O título passou a semanário em Julho, mês em que o número de exemplares vendidos por edição se situou acima da média, com 10.607. Em Agosto, o DN vendeu em média 8.993 exemplares por edição. 

Nas newsmagaines, a Visão segura a liderança do segmento, apesar de uma quebra de circulação impressa paga na ordem dos 28,9%, descendo dos 57.810 exemplares vendidos por edição para os 41.104 exemplares. 

Ainda segundo o artigo que citamos, “a circulação digital paga continua a não ser suficiente para assumir o papel de balão de oxigénio da Imprensa generalista, com números de crescimento tímidos. Na soma dos cinco jornais generalistas auditados pela APCT, a circulação digital paga regista um crescimento de apenas 1,5% comparando os períodos de Janeiro a Agosto de 2017 e 2018, com alguns dos títulos a verem, inclusivamente, a sua circulação digital paga diminuir”. (...) 

“O Expresso, que lidera em circulação total paga com 86.373 e foi o título que mais cresceu em termos absolutos no digital, não teve nesse crescimento o volume suficiente para fazer face às quebras na edição impressa e regista, ainda assim, uma quebra de 4,8% na soma da circulação impressa paga e da circulação digital paga, comparativamente aos 90.726 que registava entre Janeiro e Agosto de 2017.”

 

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