Além disso, os dados estatísticos têm-se mostrado pouco favoráveis à sobrevivência da profissão.


Num estudo do CareerCast, publicado no “site” da revista Exame, a profissão “repórter de jornal” foi classificada como a mais desfavorável de 2017. O “ranking” reuniu 200 profissões, em diversas áreas de actuação, com base em métricas como renda, oportunidades de ascensão, ambiente de trabalho e “stress”. 


Os dados referem-se ao mercado de trabalho nos Estados Unidos, mas, a nível mundial, as estatísticas são, também, desanimadoras.


De acordo com o relatório “Emprego dos Sonhos?”, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o jornalismo não chegou ao “Top 15” das “carreiras mais populares”.


Da mesma forma, repórteres, de todos os cantos do mundo, relatam, diariamente, as suas dificuldades em subsistir na profissão, já que os salários são, por norma, baixos. Além disso, os ataques contra os jornalistas -- particularmente, contra os jornalistas de investigação -- são cada vez mais recorrentes.


Dito isto, o autor considera essencial que haja mais debate sobre a importância dos “media”, porque negar o problema é abraçar a possibilidade da sua extinção.


Leia o artigo original em Observatório da Imprensa”