Coligação de “media” denuncia situação de mulheres jornalistas
A One Free Press Coalition -- coligação internacional de “media” em defesa da liberdade de imprensa -- compilou uma lista de mulheres jornalistas detidas ou sob ameaça em vários países: na Síria, Egipto, Bielorrússia, México, Vietname, Filipinas, Turquia, Índia e China.
Esta lista mensal, organizada em função do Dia Internacional da Mulher, começa por denunciar o caso da síria Tal al-Mallohi, uma profissional que foi detida sem acusação, por ordem de um conselheiro de segurança de Bashar al-Assad.
O segundo caso é o da “freelancer” egípcia Solafa Magdy. De acordo com a One Free Press Coalition o estado de saúde desta profissional está em rápida deterioração, devido a negligência médica e abusos sofridos na prisão.
Seguem-se as bielorrussas Katsiaryna Andreyeva e Darya Chultsova, jornalista independente e operadora de câmara respectivamente, que foram condenadas a dois anos de prisão por cobrirem os protestos antigovernamentais.
A One Free Press Coalition pede, ainda, que as autoridades intervenham no caso da mexicana Maria Elena Ferral Hernández, assassinada em Março do ano passado, no Estado de Veracruz.
O quinto alerta diz respeito à vietnamita Pham Doan Trang, repórter na internet e fundadora de uma revista, detida desde Outubro, e a aguardar julgamento.Além disso, a coligação alerta para os casos de Neha Dixit, na Índia, que tem vindo a receber ameaças de morte, bem como da jornalista chinesa Haze Fan, da “Bloomberg News”, que está detida por suspeitas de ameaças à segurança nacional.
Março 21
A coligação de “media” destaca, igualmente, a situação da filipina Frenchie Mae Cumpio, da guatemalteca Anastasia Mejía, e da turca Aysegul Dogan.
Entre as dezenas de associados da One Free Press Coaliton estão as agências Bloomberg, Efe, Reuters e AP, a televisão Al Jazeera, os meios europeus “Corriere Della Sera”, “De Standaard”, “Deutsche Welle”, “Süddeutsche Zeitung” e EURACTIV, os ‘económicos’ “ Financial Times”, “Forbes” e “Fortune”, a revista “TIME” e o “Washington Post”.
A One Free Press tem como parceiros o Comité para a Protecção dos Jornalistas e a Fundação Internacional das Mulheres nos Meios.
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