Naquele país, onde o confinamento tanto pode representar uma defesa contra um vírus , como a adesão a uma ideologia ultraconservadora, os significados passam a ser transcendentes para qualquer indivíduo. 


Numa situação como essa, reitera o autor, cabe ao jornalistas desenvolver orientações e significados, de forma a ajudar os cidadãos a analisar, objectivamente, questões como a quarentena e o distanciamento.


Até porque, em plena era digital, há uma enorme diversidade de dados, factos e eventos, algo absolutamente central na atividade jornalística. 


Atribuir significados, sublinha Castilho, não passa, simplesmente, pela distribuição de adjectivos e comparações, mas, especialmente, por um  trabalho intelectual complexo, que exige preparação especial dos profissionais.


A resposta para a tarefa de informar e orientar é cada vez mais complexa, mas o jornalismo está condenado a encontrá-la, sob pena de aumentar a desorientação noticiosa.



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