A inovação como receita para “animar” as redes sociais
O lançamento dos “fleets” no Twitter -- conteúdos efémeros, que desaparecem em 24 horas -- veio comprovar que as redes sociais deixaram de inovar e estão, agora, a copiar outras tendências de mercado, considerou o colunista Chris Stokel-Walker, num artigo de opinião publicado no “Business Insider”.
Segundo recordou o autor, este tipo de publicações surgiu, pela primeira vez, em 2015, no Snapchat. Foi depois copiado, em 2016, pelo Instagram. Em 2017, o Facebook e o Youtube adoptaram a tendência.
Este ano, por “medo de exclusão”, o LinkedIn e o Twitter incorporaram a funcionalidade.
De acordo com Stoker-Walker isto prova que o mercado das redes sociais está a atingir o estado de “maturação”, pelo que as ofertas começam a ser partilhadas entre os vários “players”.
Isto foi impulsionado pelas “super empresas” -- como o Facebook e a Google -- que detém a maioria das plataformas mais populares, e que implementam ferramentas semelhantes em todas elas.
Assim, as redes sociais “independentes” tentar adoptar, num só espaço, a totalidade das inovações.
É por isso que, no Youtube, podemos encontrar compilações de vídeos do TikTok.
Novembro 20
Assim, Stokel-Walker defende que os “fleets” não ajudarão o Twitter a “refrescar” a sua base de utilizadores.
Neste contexto, autor relembra que o TikTok se tornou a aplicação móvel com mais sucesso de 2020, porque não “segue as mesmas regras” e não está a tentar estabelecer-se enquanto uma “super app”.
Perante esta realidade, Stokel-Walker acredita que a inovação é a melhor receita para o sucesso.
Os vídeos de animação e grafismo digital parecem ter efeitos benéficos na apreensão da informação noticiosa por parte do público. Quem o diz é Mike Beaudet, repórter de investigação e...
A empresa de inteligência artificial (IA) Perplexity começou a partilhar as receitas da publicidade com as organizações de media suas parceiras, noticia a Press Gazette. O anúncio de que esta...
O verdadeiro negócio das redes sociais não são os serviços de envio e recepção de mensagens, partilha de informações e participação em fóruns que as plataformas disponibilizam aos seus...
Embora se definam apenas como plataformas tecnológicas, as redes sociais influenciam as opiniões pessoais. Os especialistas em comunicação, como Rasmus Kleis Nielsen, autor do artigo News as a...
De acordo com Carlos Castilho, do Observatório de Imprensa do Brasil, com o qual o CPI mantém uma parceria, o jornalismo enfrenta, actualmente, dois grandes desafios, nomeadamente,...
Num texto publicado no media-tics, o jornalista Miguel Ormaetxea, reflectiu acerca da receita de publicidade digital dos media, que, em grande parte, fica nas mãos de grandes empresas de tecnologia,...
Num texto publicado na revista ObjETHOS, um dos seus pesquisadores, Raphaelle Batista, reflectiu sobre o papel que o jornalismo teve no Brasil durante 2022, assim como o que deve ser mudado.
Batista...
O Journalism Competition and Preservation Act (JCPA), um projecto de lei que pretendia “fornecer um 'porto seguro' por tempo limitado para algumas organizações de notícias negociarem...
Algumas organizações criaram um novo guia, Dimensions of Difference, para ajudar os jornalistas a entender os seus preconceitos e a cobrir melhor as diferentes comunidades. Este projecto baseia-se...