RSF contabilizam atentados contra jornalistas na invasão da Ucrânia
A guerra russo-ucraniana já vitimou diversos jornalistas, com a lista de mortos e feridos a crescer a cada dia que passa, sublinharam os Repórteres sem Fronteiras (RSF), que têm acompanhado a situação vivida pelos profissionais da imprensa desde o início do conflito.
De acordo com os RSF, os primeiros casos de violência registaram-se em 26 de Fevereiro, dois dias após o início da invasão, quando dois repórteres dinamarqueses ficaram feridos, na sequência de um ataque armado, por parte das forças militares russas.
Dois dias depois, a equipa de correspondentes da Sky News foi alvo de um atentado. Contudo, os profissionais conseguiram escapar com vida.
A primeira vítima mortal foi registada mais tarde, em 1 de Março, quando mísseis russos atingiram a torre de emissão do canal Kyiv Live TV, vitimando o operador de câmara Evgeny Sakun.
Desde então, pelo menos mais seis jornalistas foram mortos pelas forças militares russas. Por outro lado, o governo de Kiev dá conta de um total de 18 vítimas fatais.
Contudo, explicam os RSF, os ataques armados não são a única estratégia utilizada pelo exército russo para silenciar o jornalismo independente.
A título de exemplo, os militares foram acusados de raptar diversos profissionais, a fim de os intimidar. Foi esse o caso de Oleg Baturin, um jornalista ucraniano, colaborador do título local “Novy Denin Kakhovka”, que foi capturado a 12 de Março, mas libertado uma semana depois.
Os RSF denunciam, ainda, a vandalização de materiais e carrinhas de reportagem.
Maio 22
Neste contexto, a associação de defesa do trabalho jornalístico desenvolveu, ainda, um gráfico interactivo, que permite localizar, no tempo e no espaço, os ataques contra profissionais no decorrer da guerra.
A Ucrânia encontra-se em 97º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos RSF, entre 180 países. Já a Rússia ocupa a 150ª posição.
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