Os autores ressalvam, porém, que mesmo que sejam accionadas medidas de combate à “fake news”, o problema nunca estará totalmente solucionado.


Isto porque, afirmam os autores, as notícias falsas são um espelho para os comportamentos humanos. 


Ou seja, enquanto a sociedade não tiver a capacidade de erradicar determinados problemas, a desinformação continuará a encontrar uma forma de circular, quer “online”, quer no “mundo real”.


Ainda assim, os investigadores traçaram algumas soluções, para que a quantidade de “fake news” possa ser reduzida substancialmente, ainda que nunca desapareça na sua totalidade.


Em primeiro lugar, os autores do relatório consideram essencial que as plataformas “online” melhorem os seus níveis de transparência algorítmica. Com a implementação desta medida, afirmam os investigadores, as empresas deixariam de lucrar com a disseminação de “fake news”.


Em segundo lugar, os responsáveis pelo estudo defendem que os “media” deveriam melhorar a sua percepção de confiabilidade junto dos consumidores, para que os cidadãos deixem de recorrer às redes sociais como principal fonte de informação noticiosa.


Por fim, de forma a reduzir os danos causados pela informação falsa, os autores defendem a criação de “workshops” de literacia mediática, além da responsabilização dos autores de conteúdos prejudiciais.