Da mesma forma, a jornalista indiana  Jaishree Kumar recordou que, com o aparecimento do coronavírus, deixou de haver tantos programas de apoio a jovens profissionais.


Por outro lado, o profissional nigeriano Kehinde Ogunyale considerou que o regime “freelancer” é uma boa solução para jornalistas que tenham ficado desempregados.


Neste sentido, Ogunyale afirmou que a situação pandémica lhe trouxe novas oportunidades, apesar das dificuldades, inicialmente, enfrentadas.


Isto porque, ao passar mais tempo em casa, Ogunyale conseguiu desenvolver novas capacidades ao nível da verificação de factos.


Esta visão é partilhada pela jornalista vietnamita Sen Nguyen que viu na pandemia uma “oportunidade para crescer”.


Além disso, estes profissionais dizem ter sido obrigados a tornar-se mais criativos, procurando entrevistar novas fontes e aprendendo a trabalhar de forma remota.


Posto isto, Laura Oliver conclui que, embora a pandemia tenha criado algumas novas oportunidades, exacerbou, igualmente, as desigualdades nos países em desenvolvimento. 


Assim, a autora considera essencial assegurar o reforço de programas de apoio aos “media”, bem como a criação de iniciativas que lutem 

pela manutenção da liberdade de imprensa.