Além disso, os mesmos críticos afirmam que os problemas financeiros dos “media” só serão solucionados quando o jornalismo começar a promover uma relação de confiança e proximidade com as audiências.


Por sua vez, Carlos Castilho defende a urgência de implementar medidas governamentais para assegurar a sobrevivência dos jornais locais, já que muitos cidadãos ficaram "órfãos" de notícias, passando a recorrer às redes sociais como principal fonte de informação.


Ainda assim, o autor defende que a introdução deste tipo de financiamento irá exigir a alteração do “modus operandi” jornalístico, forçando os profissionais a interagirem com o público, a fim de garantir a satisfação das necessidades informativas dos cidadãos.


Este quadro apresenta-se, assim, como um “desafio para pessoas comuns que foram, até agora, relegadas à posição de espectadores”, e como um “dilema para os jornalistas, que deixarão de ser os donos da verdade informativa, para se tornarem moderadores na produção de notícias”.