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Onde se debate a ética e a filosofia no jornalismo

No debate em curso acerca da ética de jornalismo, não existe ainda uma filosofia estabelecida ou subjacente de natureza universal. O jornalista inglês, James Ball, referiu-se à importância desse debate, salientando a importância que o jornalismo pode ter na vida de indivíduos, organizações e governos. Ball sublinhou, assim, cinco correntes filosóficas baseadas na antiguidade do pensamento político que podem ser aplicadas na redacção de notícias: Aristotélica, Deontológica, Utilitária, Maquiavélica e Niilista. A corrente aristotélica admite que o jornalista deva agir virtuosamente por si próprio. No entanto, segundo a mesma filosofia, tal significaria que a sociedade teria de concordar com o significado de virtuoso, susceptível de originar conflitos. Por sua vez, a corrente deontológica preocupa-se mais com as regras e obrigações de cada um, ao invés de focar-se nas consequências de uma acção. Isto criaria, porém, novos tipos de conflito, sendo que, por exemplo, qualquer invasão de privacidade seria, eticamente, incorrecta, o que está longe de recolher uma opinião unânime. Em contraste, a corrente utilitária foca-se precisamente nas consequências das suas acções. Por outras palavras, a acção que promove junto do público como bem maior, seria a ideal. Na prática, grande parte das redacções utiliza esta filosofia, embora o maior obstáculo seja o balanceamento entre o bem maior e as suas consequências (por exemplo, invasão de privacidade pelo bem maior). As correntes maquiavélica e niilista destacam-se por serem mais ‘arrogantes’. A primeira defende que garantir a vantagem está acima da honestidade, pondo em hipótese manipular, de certa forma, os leitores a seu favor. A filosofia niilista argumenta que nada importa, sendo indicado que o jornalista faça o que bem entender. Nas palavras de James Ball, “os cliques incentivados por ódio contam tanto como os cliques mais dignos”.
Novembro 22
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