Por outro lado, outro jovem leitor, do Reino Unido, destacou a importância da captação de vídeos por cidadãos comuns. “Eu não confio em grandes organizações noticiosas. Prefiro quando alguém grava um vídeo com o telemóvel, por estar a vivenciar aquele momento. Assim, é impossível desmentir as imagens”, afirmou.


Da mesma forma, um outro participante dos Estados Unidos ressalvou a escolha das “imagens certas” para aumentar os factores de interesse e de credibilidade.  “Eu sou uma pessoa visual. Então, se as fotografias não captarem a minha atenção, não vou ler os artigos”, revelou.


Este estudo sugere, assim, alguns elementos que podem ser introduzidos pelos editores, para conquistar um maior número de leitores, incluindo os consumidores mais desconfiados.


“Os editores devem analisar, com maior cuidado, a estrutura das manchetes e com o uso das imagens, uma vez que isto pode ter efeito da percepção do público”, considerou Amy Ross Arguedas, responsável pelo estudo, em entrevista para o Instituto Poynter.


“A nossa pesquisa revelou, ainda, a importância de esforços contínuos para reforçar o reconhecimento e familiaridade das marcas noticiosas”, concluiu.