“Metauniverso” como projecto anunciado de Zuckerberg para juntar ao Facebook
A empresa Facebook vai passar a denominar-se “Meta”, anunciou o seu fundador, Mark Zuckerberg, durante o Facebook Connect, o evento anual que dá a conhecer as novidades da plataforma.
Ou seja, o Facebook passará a ser, apenas, o nome da rede social incluída na nova marca, juntamente com o WhatsApp e Instagram.
Esta alteração de nome, apontou o jornal “The Guardian”, parece fazer parte de uma estratégia de “rebranding” da empresa, que está, actualmente, a ser alvo de acusações controversas.
Mark Zuckerberg explicou, por sua vez, que o nome “Meta” vem indicar os planos da empresa para criar um “metauniverso” -- um mundo alternativo, construído através de realidade virtual e aumentada.
“Acreditamos que o ‘metauniverso’ será o sucessor da internet móvel”, disse o CEO da empresa. “Conseguiremos sentir-nos presentes [neste mundo alternativo], como se estivéssemos a conviver com pessoas, independentemente da distância a que elas se encontram”.
Em relatórios financeiros recentes, o Facebook reportou um crescimento substancial no segmento de realidade virtual, que se divide em duas categorias: “aplicações móveis” e “relatórios de realidade”.
Agora, Zuckerberg diz estar confiante de que os seus projectos de realidade virtual chegarão a mil milhões de pessoas, no prazo de dez anos.No mesmo evento, o fundador do Facebook descreveu alguns dos seus planos futuristas, incluindo a possibilidade de criar “avatares” personalizados e de decorar espaços virtuais com livros e fotografias.
Outubro 21
Ainda assim, Zuckerberg admitiu que a empresa tem um longo caminho a percorrer.
Estas novidades, recorde-se, surgem na sequência de um processo controverso, no qual a rede social foi acusada de dar prioridade aos lucros, em detrimento do bem-estar dos seus utilizadores.
A primeira profissional a tomar iniciativa foi Sophie Zhang, uma especialista em processamento de dados e ex-colaboradora do Facebook, que, em Abril, denunciou ao “The Guardian” que a rede social era cúmplice das violações dos direitos humanos cometidas pelos governos de oito países.
No início de Outubro, foi a vez de Frances Haugen, uma ex-colaboradora da Equipa de Integração Cívica do Facebook, que acusou aquela plataforma de partilhar conteúdo prejudicial para o bem-estar das crianças e dos adolescentes.
Mais recentemente, um outro profissional, que já trabalhou para a empresa tecnológica, veio corroborar as acusações já divulgadas.
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