O Facebook acaba de comprar uma startup de "interface cérebro-máquina", a CTRL-Labs, por um valor significativo. A empresa adquirida, usa uma combinação entre máquina e neurociência para permitir que os utilizadores manipulem interfaces de computador directamente do cérebro.
O sistema traduz os impulsos dos neurónios do utilizador em sinais digitais. Algo próximo da leitura da mente. De acordo com Miguel Ormaetxea, é mais um sinal de que estamos a avançar para um mundo sem ecrãns, algo impensável há alguns anos. Espera-se agora que esses novos dispositivos alcancem um milhão de pessoas entre três a quatro anos, revela o autor no artigo publicado na Media-tics.
O Facebook está, actualmente, a trabalhar em dispositivos portáteis que permitem que as pessoas simplesmente escrevam um texto ao pensar o que querem dizer. Já anteriormente, tinham feito uma parceria com a Luxottica para colocar no mercado os óculos de Realidade Aumentada chamados "Orion", projectados para substituir os smartphones.
Na indústria há uma grande expectativa acerca dos novos óculos de Realidade Aumentada, Estendida ou Realidade Mista. Há também muita curiosidade à volta dos óculos que a Apple está a desenvolver, que poderão ser apresentados no primeiro semestre do próximo ano. Ormaetxea revela ainda que, a Amazon também tem algo a dizer sobre este assunto. Especula-se que Bezos esteja a considerar a possibilidade de comprar nada menos do que a IBM, que possui a plataforma de Inteligência Artificial mais avançada, algo vital para a Amazon.
Muitos outros estão a trabalhar em áreas similares. O autor dá o exemplo do Future Reality Lab da New York University que está a desenvolver uma série de novas tecnologias nas fronteiras da Realidade Virtual, Aumentada e Mista. Informações, mundos e imagens não estarão mais presentes nos nossos telefones e computadores, antes aparecendo à na nossa frente como hologramas no mundo real, trazidos por uma nova classe de dispositivos usados como vestuário ou até mesmo implantados.
Outubro 22
“A forma como nos conectamos e transmitimos a informação mudará o nosso quotidiano e isso não será num futuro hipotético e distante, mas já está já às nossas portas”, afirma Ormaetxea.
Acrescenta em tom de aviso: “Os editores, agora tão fustigados por uma superestrutura chamada Internet, fariam bem em manter os ouvidos atentos a essas mudanças”.
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